Eu não sei porquê é que insistem em me apresentar a mais de duas pessoas ao mesmo tempo. A pior coisa que me podem fazer – e que fazem sempre, sistematicamente – é formarem um círculo a minha volta – uma jaula circular – e saírem dizendo seus nomes, perguntando o meu, me apertando a mão e me indagando se eu sou de origem chinesa (?) Ok, eu sei que tenho os olhos puxados, mas não é para tanto!
Gente, eu não guardo o nome de ninguém, ok? Sou franca.
Trinta segundos depois, eu sei lá como você se chama.
7 comentários:
Pãtz, também sou péssimo. Nomes de pessoas, de ruas, de lugares... minha memória visual também é uma desgraça. Vou a um lugar. Se houver de voltar, mapa na mão, de novo.
Mas tem um porém nesse troço de festinhas. Não gosto. Não gosto de reuniões sociais, detesto convenções, detesto ter que sorrir e cumprir etiquetas. A ideia da jaula é ótima.
Lygia Fagundes Telles diz que devia haver um círculo no inferno: o da etiqueta. Nele os condenados teriam de vestir fraques e longos, sorrir o tempo todo e fingir ser gente.
Ah, Augusto, meu Mestre: "não trago sob a túnica fingida as insígnias medonhas do infeliz, como os falsos mendigos de Paris, na atra rua de Santa Margarida."
Abreijos!
Ih, mas hoje acordei completamente doido. Esqueci de tomar o Gardenal, pela manhã. Lygia diz que devia haver 'mais' um círculo no inferno...
Tio, a cada dia que passa, eu tenho mais a certeza de que eu sou o teu clone vestido de saia.
Hahahaha!
m e d o .
Jean....
quem é que não adoraria ter uma sobrinha assim como a tua??????
"sou o teu clone vestido de saia"
Mas...
com este "namoro" todo.....
hummmmmmmmmmmmmm....
está a preparar-te alguma....
Com uma sobrinha que é um fascínio...e um tio que é um MITO.....
Os mitos fazem parte de qualquer sociedade dita civilizada....
ontem....hoje....e amanhã....
Beijo ao fascínio...
abraço ao mito.
Cô e Afonso, aos dois ao mesmo tempo, já que os comentários estão entremeados e idem minha resposta:
Lindinha, meu clone vestido de saia? Deus me livre! Só de pensar no Hamaz(s), no Fatah, nas cimitarras, baionetas e outros símbolos fálicos... ah, desculpe!, eu quis dizer bélicos, mas as duas palavras são proparoxítonas e...
Então, dispenso a clonagem. É bem melhor você como é do que me decepar o ... o... o... ah, aquilo que não cabe sob uma saia, tá?
Afonso, como explicar isto? Ela é intelectualmente fascinante e ardilosamente chantagista. Uma gracinha, mas ... ai... eis aí: tudo quanto queira, consegue. Se vem muito elogio, bem você pescou - posso esperar. Só não a entrego a você para que a adote por sobrinha porque é sangue do meu sangue. Senão...
Abreijos a ela, abraços ao Afonso.
Eu nem sei o que dizer. Tio, o teu clone de saia daria uma bela torcida no catano - se desse faria um nó, ficando os tomates no meio do laço - e para prendê-lo utilizaria durex, né? Ou fita isolante! Oras.
Ficaria lindo, ninguém ia notar.
hum...
The end, Cô.
Torcer o catano do Valjean? Lacinho? Olha, ele é chato, ranzinza, rançoso, mas nem ele merece isto... amarre-o num banco de praça e deixe que passe a noite por lá. Tem outra: será que o troço dele é tão comprido assim, a ponto de se poder fazer um nó? Sei não... de repente nem aparece debaixo da saia e ele está aí dando uma de homão. Humpf...
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