quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A nossa despedida - Parte Final - Cô

Tio, você sabe: por mim, eu não deixaria isso aqui não, bicho. Pô, são oito meses! Conta aí. Foram oito meses inteirinhos sem cometermos bloguicídio! Nem parece coisa nossa, ó! Velho chato, ranzinza, picuinhas, complexado, teimoso e chato de novo! Pô, eu tinha esperança de que isso aqui durasse pelo menos um ano, bicho. Só que aí vem você, com aquele espírito revolucionário, cheio de luzes nos pensamentos e blá blá blá, e diz: “ Vamos fechar o Manière e está acabado!”. Mas e aí, e eu? Aí phodeu.
Bem, mas quando eu aceitei vir para cá com você, eu já sabia que, mais cedo ou mais tarde, este dia iria chegar. Só não esperava que fosse tão cedo, mas tudo bem. Você o quis abrir, você decide quando parar, até porque sem o meu tiozão não tem graça. Eu aceito, não concordo, mas aceito.
Bem, acho que o essencial você já disse. Tudo se resume a mudanças, mas acho que estas mesmas mudanças poderiam ser feitas aqui dentro. E os bonequinhos ali em cima? Pô, escolhi com o maior carinho…tive o maior cuidado para escolher um carinha bem parecido contigo…e…e…enfim.
Tio, estamos aí, tá? Talvez não com a mesma frequência de antes, mas com o mesmo amor e admiração.

É isso, bicho.


Um grande beijo ao pessoal,

Cô.