Sejamos inteiros
Enquanto não quebrarmos.
Enquanto o vaso não cair
Das mãos da Cinderela,
Pelos degraus inclinados.
Juntos, contemos as estrelas
Fingindo que nunca morreremos.
Enlacemo-nos como os planetas,
E desfrutemos a nossa rotatividade.
Meu amor,
A felicidade encontra-se
Na banalidade.
Tudo o que é complexo demais,
Um dia parte.
Sejamos felizes nas coisas pequenas.
Troquemos o boa noite pelo boa tarde,
Pois nunca é tarde
Para amanhecermos contentes.
Deixemos os nossos sonhos
Pela metade,
Pois a vida, meu amor, é infinita.
E tudo aquilo que é eterno,
Tem prazo de validade.
9 comentários:
Nossa... publicamos com um minuto de diferença! Eu lançando flamívomas palavras contra você, e eis então que abro a página e vejo estes versos maravilhosos.
Ai...
São para "aquele" ser?
Ugh...
De qualquer forma, são maravilhosos.
Abreijos!
Cô-isa magnífica! Do coração, toca o coração. Do cérebro, toca o cérebro. Da alma, toca a alma.
Que talento!
E seu tio pegando no seu pé... o que ele tem a ver com o fato de ser "esse", "aquele" ou "aqueloutro" ser?
Sujeitinho chato!
Tio: qual ser? Não tô entendendo.
Deca: Ah, obrigada! Olha, deixa o bicho. Eu já tou acostumada e não tem jeito, amo ele.
Beijos aos dois.
Cô, é assim, tá? Até gostei.
É isso aí, Valjean: qual ser?
Qual ser? Ué, 'ser ou não ser, eis a questão'. É isso.
Coisa mais linda.
:)
Velhinho: É um cara tudo de bom que eu encontrei.
Obrigada Mariii :)
É o que eu falo. Este blog não poderia ser alimentado por uma menina genial e por um gordo tonto. Deixassem apenas para a menina genial, ela chamaria a Sarah, que também é genial, e ambas fariam um belo blog.
Os versos estão lindos, e tomara que o cidadão mereça tamanha dedicação, Cô!
Abraço de duas asas!
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