quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Guerreiro.



Partiu para a guerra
Com um propósito:
Conquistar novas terras,
Matar muitos homens.

Voltou de lá sem nada,
Roto e cadavérico:
Morto de fome.

3 comentários:

Furlan disse...

Que força... Augusto dos Anjos, ao afirmar que a guerra "é a dramatização sangrenta e dura da avidez com que o espírito procura ser perfeito, ser máximo, ser forte", conclui que ela é, também, "a obsessão de ver sangue, o instinto horrendo de subir na ordem cósmica descendo à irracionalidade primitiva". E fecha, magistralmente: "é a Natureza que, no seu arcano, precisa de encharcar-se em sangue humano para mostrar ao Homem que está viva".

Jean Valjean disse...

Ué... você e o Vautour estão em sintonia? Mais um querendo roubá-la de mim?
Quer saber, você disse tanto quanto Augusto, mas em menos palavras.
Geniazinha do tio.

Cosette disse...

Vautour: Génio, ele, né? Adorei.

Tio: Ué, é normal. Você vive me dando de mão beijada. Táió, tôinú com ele. O Vautour me seduziu.