Eu não gosto deste remédio. Ele me acalma a tal ponto que eu não sinto o meu coração bater. E, no entanto, ele bate, só que em silêncio. Silencioso demais para o meu gosto, prefiro ouvi-lo como quem ouve um tambor de escola de samba, em vez de adormecer em silêncio, só sabendo que estou viva pelo som da minha respiração.
5 comentários:
Pura metáfora. Seu coração bate, grita, ribomba, sempre. Não é ele em silêncio, mas talvez os seus ouvidos, desatentos.
Abreijinhos!
Ah, e tome cuidado comigo, pois a Sarah tá me querendo, tá?
É, e você tá adorando né? Se sentindo o máximo, tá certo.
Urrum! Hehehehehehe!
Olha o homem aí ameaçando a sobrinha! A Sarah pode estar a querê-lo, mas eu levo a Cô embora. Já falei!
Cô, seu texto é maravilhoso. Os ruídos mais audíveis, às vezes, vêm do silêncio. A grandiloquência de seu tonitruante dó-menor é um ribombo respeitável de um trovão cheio de energia.
Ah, Vautour, o que seria de mim sem ti.
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