domingo, 23 de maio de 2010


Sou o sol.
O corpo que queima,
Que se derrama por cima do teu.
Seja o ardor da luz
E a luz do fogo.
Esparrame-se
Dentro do meu.

2 comentários:

Furlan disse...

Que imagem linda! Um choque de astros rutilantes, candentes, derretendo um no outro, fundindo-se, mesclando-se, vivendo-se...
Abraço de duas asas!

Jean Valjean disse...

Eu já havia lido estes versos, mas acho que não comentei por haver concordado totalmente com o Vautour; entretanto, faltou um quê ao comentário dele, e quero acrescentá-lo, com a vênia do meu amigo: no amor, as almas se integram e, em consequência, os corpos. Isso é tântrico, e é lindo.
Abreijos!