terça-feira, 12 de julho de 2011
Sonho inútil.
- Você deu a luz ao filho do Diabo!
Eu ficava olhando, atónita, para a figura que se encontrava ao meu lado esquerdo, enquanto ela continuava, tranquilamente:
- Ele é o filho do Diabo, você deu a luz ao filho do Diabo.
Daí eu lembro de ter começado a bater na criança, querendo matá-la, ou então querendo fazer com que ele não fosse o filho do diabo.
Sei lá, só sei que dei umas porradas no bebê. Mas ele não tinha cornos nem estava pintado de vermelho. Era mesmo uma criança, branquinha, olhando para mim.
Não me lembro do resto. Acordei com o coração acelerando e fui fazer xixi.
Eram seis da manhã.
Sentei na cama e pensei:
« Puta que pariu... preciso de sal grosso.»
Contei para a minha mãe, e ela disse para eu rezar.
Ri.
Preferi ir para a janela comer Nutella com bolachas maria.
domingo, 3 de julho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
O 'não', dito na hora certa...
sábado, 4 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
pois é...
Por isso, tenho lido, mas não tenho dito nada...
um beijo.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Direito
sábado, 28 de maio de 2011
Vergonha de ser como sou
sexta-feira, 27 de maio de 2011
O que as religiões me incutiram?
quarta-feira, 25 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
Gay ou não gay, eis a questão
quinta-feira, 19 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Toda vez, Cô, toda vez que vou à casa de meus pais, eu me sinto sugado!
sábado, 14 de maio de 2011
Homens...
Se finjo que não dou importância nenhuma, ele responde com indignação e visivelmente perturbado.
É, depois são as mulheres que são complicadas....
Ai são(?)
terça-feira, 10 de maio de 2011
Picos e vales
sexta-feira, 6 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Justiça com as próprias mãos
Mais dúvidas
Não entendo...
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Assim fica diphícil!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
A Maldição.
A maldita prima.
Ó eu aqui ó!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Pô, sobrinha, lembrei a senha!
sexta-feira, 4 de março de 2011
Poema El Pozo de Pablo Neruda
A veces te hundes, caes
en tu agujero de silencio,
en tu abismo de cólera orgullosa,
y apenas puedes
volver, aún con jirones
de lo que hallaste
en la profundidad de tu existencia.
Amor mío, qué encuentras
en tu pozo cerrado?
Algas, ciénagas, rocas?
Qué ves con ojos ciegos,
rencorosa y herida?
Mi vida, no hallarás
en el pozo en que caes
lo que yo guardo para ti en la altura:
un ramo de jazmines con rocío,
un beso más profundo que tu abismo.
No me temas, no caigas
en tu rencor de nuevo.
Sacude la palabra mía que vino a herirte
y déjala que vuele por la ventana abierta.
Ella volverá a herirme
sin que tú la dirijas
puesto que fue cargada con un instante duro
y ese instante será desarmado en mi pecho.
Sonríeme radiosa
si mi boca te hiere.
No soy un pastor dulce
como en los cuentos de hadas,
sino un buen leñador que comparte contigo
tierra, viento y espinas de los montes.
Ámame tú, sonríeme,
ayúdame a ser bueno.
No te hieras en mí, que será inútil,
no me hieras a mi porque te hieres.
L. F. Veríssimo
Brincadeira
Começou como uma brincadeira. Telefonou para um conhecido e disse:
-"Eu sei de tudo.
Depois de um silêncio, o outro disse:
-Como é que você soube?
-Não interessa. Sei de tudo.
-Me faz um favor. Não espalha.
-Vou pensar.
-Por amor de Deus.
-Está bem. Mas olhe lá, hein?
-Descobriu que tinha poder sobre as pessoas.
-Sei de tudo.
-Co-como?
-Sei de tudo.
-Tudo o quê?
-Você sabe.
-Mas é impossível. Como é que você descobriu?
-A reação das pessoas variava. Algumas perguntavam em seguida:
-Alguém mais sabe?
-Outras se tornavam agressivas:
-Está bem, você sabe. E daí?
-Daí, nada. Só queria que você soubesse que eu sei.
-Se você contar pra alguém, eu...
-Depende de você.
-De mim, como?
-Se você andar na linha eu não conto.
-Certo.
-Uma vez, parecia ter encontrado um inocente.
-Eu sei de tudo.
-Tudo o quê? Você sabe.
-Não sei. O que é que você sabe?
-Não se faça de inocente.
-Mas eu realmente não sei.
-Vem com essa.
-Você não sabe de nada.
-Ah, quer dizer que existe alguma coisa para saber, mas eu é que não sei o que é?
-Não existe nada.
-Olha que eu vou espalhar...
-Pode espalhar que é mentira.
-Como é que você sabe o que eu vou espalhar?
-Qualquer coisa que você espalhar será mentira.
-Está bem. Vou espalhar.
-Mas dali a pouco veio um telefonema.
-Escute, estive pensando melhor. Não espalha nada sobre aquilo.
-Aquilo o quê?
-Você sabe.
-Passou a ser temido e respeitado. Volta e meia alguém se aproximava dele e sussurrava:
-Você contou para alguém?
-Ainda não.
-Puxa. Obrigado.
-Com o tempo, ganhou uma reputação. Era de confiança. Um dia foi procurado por um amigo com uma oferta de emprego. O salário era enorme.
-Porque eu? - quis saber.
-A posição é de muita responsabilidade - disse o amigo. - Recomendei você.
-Porquê?
-Pela sua discrição.
-Subiu na vida. Dele se dizia que sabia tudo sobre todos mas nunca abria a boca pra falar de ninguém. Além de bem-informado, um gentleman. Até que recebeu um telefonema. Uma voz misteriosa que disse:
-Sei de tudo.
-Co-como?
-Sei de tudo.
-Tudo o quê?
-Você sabe.
-Resolveu desaparecer. Mudou-se de cidade. Os amigos estranharam o seu desaparecimento repentino. Investigaram. O que ele estaria tramando? Finalmente foi descoberto numa praia remota. Os vizinhos contam que numa noite vieram muitos carros e cercaram a casa. Várias pessoas entraram na casa. Ouviram-se gritos. Os vizinhos contam que a voz que mais se ouvia era a dele, gritando:
-Era brincadeira!Era brincadeira!
-Foi descoberto de manhã, assassinado. O crime nunca foi desvendado. Mas as pessoas que o conheciam não têm dúvidas sobre o motivo.
" Sabia demais"
Luís Fernando Veríssimo
Fui a Porto Alegre
domingo, 28 de novembro de 2010
Dor: de 2005 - Jean Valjean
Há a dor que aponta, espanta, arde, urra, queima
E a gente agüenta, que ela perde a fúria;
E a gente esquece e volta à vida, à incúria,
Porque a vida, sem dor, em viver teima...
Há a dor que esmaga, espanca e lança injúria,
E quer viver pra sempre, e mata a fleima,
E a gente perde o senso, e só a toleima
Nos dita a vida, aos cantos da lamúria...
Um dia ela se vai, e a gente fica.
Há a dor, porém, que é mais, bem mais que nós:
A dor que fica e que nos cala a voz;
A dor que, de viver, jamais abdica:
Um dia ela nos acha, abraça, envolve...
Viemos do pó, e ao pó ela nos devolve...
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
É burrice, e não maldade
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Fuso Horário.
sábado, 16 de outubro de 2010
Ai a minha vida....!
Tio, mudei de casa. Fui para uma república mais próxima da faculdade. A república tem três andares: no primeiro, vivem 3 estudantes que ainda não conheço muito bem. No terceiro, vive a senhoria. No segundo, somos cinco! Eu e a Marta no maior quarto da casa. A Ana, noutro. A Patrícia, noutro. E a Rita, noutro. Depois temos a sala, a cozinha cuja segunda porta irá dar para o primeiro andar e o banheiro/casa-de-banho.
Até aí, tudo bem. O problema é que essa semana que passou foi meio negra...Eu disse «meio»? Hum...
1) Cheguei no domingo. Fui com o meu pai e a minha tralha dentro do carro: computador, malas, sacos, saquinhos, sacolinhas, cobertas, etc. Depois de nos termos perdido em Coimbra ( aliás, como sempre acontece com o meu pai, apesar de lá dar aulas), e depois de esperarmos 40 min. lá fora, pois não havia ninguém em nenhum andar e tivemos de esperar pela Patrícia, finalmente começamos a descarregar as coisas do carro.
Ok, quando eram umas 20hrs, o meu pai, depois de ter instalado o computador, se despediu e eu finalmente pude (pensar em) descansar. Mal sabia eu que, após 20 min. a contar do momento em que ele se foi, ficamos sem net. A casa INTEIRA ficou sem net.
Quis morrer!
A senhoria estava em viagem e ainda não havia data de retorno. O papel que ela deixara afixado junto das «normas da casa», era sobre a internet sim, mas não havia nenhum número que pudéssemos contactar para o caso de imprevistos.
Desesperadas, começamos a desconectar tudo e a tornar a ligar, esperançosas de que a bendita fosse reestabelecida. Que nada! Foi assim na segunda, na terça...E eu com um mundo de coisas para fazer! Os avisos, exercícios, enunciados de trabalhos, TUDO, mas tudo MESMO, são colocados online.
De repente, por causa desta coisa chamada «internet», oito criaturinhas dos seus 18 aos 27 anos começaram a ver suas vidas andarem para trás...
- Às quartas, o meu pai dá aulas na Faculdade de Engenharia, em Coimbra. Passou lá em casa, levou cabos, arrastou mesas, rogou pragas à senhoria desaparecida. Nada resultava. E eu danada da vida...
- Ah, esqueci de dizer. Na terça-feira de manhã, estava um frio de morrer. Coloquei uma meia-calça, calça comprida, blusa de lã, casaco e um gorro para não ficar com dores de ouvido. À tarde, fez um calor absurdo (absurdo porque estamos em pleno Outono, e não é suposto o Outono ser pior do que o verão).
Tirei o casaco e o gorro, mas a maldita meia-calça eu não podia tirar. No fim da tarde, comecei a sentir uma coceira na perna esquerda. Mas uma daquelas coceiras que dá vontade de pegar uma lixa de lixar mesas de madeira, e esfregar na perna!
Quando cheguei em casa, tirei tudo e finalmente vi o que já suspeitava: estava toda empipocada...
- Voltando à quarta. A verdade é que o meu pai ficou até as 23hrs tentando reestabelecer a internet, mas não conseguia porque precisava da password e do nome de quem havia assinado o contrato. Ligávamos à senhoria, e ela não atendia. Resumindo: tive que dormir de quarta para quinta em Aveiro, pois na quinta tinha um trabalho para entregar que, por estarmos incomunicáveis com o universo, não tinha chegado a começar...
- No dia a seguir, vi que a minha mão direita estava começando a ficar como a perna esquerda. Não queria acreditar! Só faltava mais esta! Entreguei o trabalho por e-mail, e retornei à Coimbra. As meninas ainda não tinham internet.
- Na quinta, a maldita senhoria finalmente disse que no dia a seguir estaria de volta. Contamos o que havia acontecido e ela, sonoramente perturbada, disse que logo resolveria o assunto.
Nesse dia, saí. Ah, queria lá saber! Sem net, com a vida em atraso e cheia de alergia ao calor, passei a noite bebendo Martini, cerveja, vinho e absinto. Voltei para casa às 4 da manhã.
- Na sexta, como que por milagre, a net foi reestabelecida. Saltávamos de alegria! Às 14hrs fui embora para Aveiro: ressacada, com a vida ainda em atraso e morrendo de coceira.
À noite, encontrei a minha médica ( Viu, tio? MÉ-DI-CA!), e ela me disse que realmente tive uma reação alérgica e me passou dois remédios para tormar.
Mas esta semana também teve momentos cómicos, principalmente na cozinha:
Patrícia: - Ai Cô, eu não sei fazer arroz! Ou fica duro, ou fica uma sopa!
Eu: - Então é porque ainda não acertaste na medida de água.
P.; - O que é que fazes com a água do arroz?
Eu, visivelmente perturbada:
- Como assim?
P. : Então, eu jogo a água fora! Comes o arroz com a água?
Ah, não conseguimos. A Marta e eu sentimos um daqueles ataques de riso impossíveis de segurar:
- Patrícia... - disse - ... a água SECA!
- Seca? A sério? Eu sei lá! O meu arroz vai sempre pro lixo!
Na terça, fiz macarrão com a Marta. Era massa com cogumelos e molho bechamel. Após dividirmos a quantidade, eu disse:
- Não colocas queijo ralado na massa?
- Queijo ralado?!
- Sim, não colocas?
- Não, nunca experimentei!
Eu, espantada, indaguei:
- Então para quê é que serve o queijo ralado?
- ...
O queijo, para ela, parecia um ET. Eu é que tive que o colocar no seu prato, porque ela nem sequer sabia como se havia de comportar com aquilo. Olhou para o seu jantar, e disse:
- E agora, o que eu faço?
- Então, agora envolves o queijo na massa e comes, ué!
Ela demorou cinco minutos para dar a primeira garfada.
Na sexta, ainda com a Marta, ainda na cozinha:
Ela: - Cô, tenho a massa fervendo na água, quero pôr o creme, escorro a água ou ponho o creme assim mesmo?
Eu nem sequer precisei responder. Acho que o meu riso disse tudo, pois ela fez como devia ser.
Agora estou aqui, com a vida um pouco menos atrasada, contando o meu degredo para um tio extremamente negligente e insensível, e criando coragem para ler a montanha de textos de Estudos Lingúisticos, Estudos Literários e de Metodologia do Trabalho Científico. Tou indo, tá? Vim mesmo para dizer que ainda existo!
Beijo!
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Na rodoviária, um comboio inesperado
domingo, 3 de outubro de 2010
Vontade de chorar
O Jean tem a mania de dizer que morrerá logo. " Que a hora está se aproximando." Coisa de adolescente pré-sénior, sabe? Mas eu sei a razão desta pressa toda: ele não quer me dar o que prometeu. O meu sandwich de mortadela! Mas pode ir tirando o cavalinho da chuva, seu muquirana, porque você não vai morrer.
Vem prá cá!
Eleições, Votos Nulos e a Burrice recorrente!
A fila era grande. Foi engraçado, já não via grandes grupos de tupiniquins há muito tempo.
Foi estranho, me senti um E.T.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
"In Itinere" - Jean Valjean
domingo, 26 de setembro de 2010
A Odisseia.
Pois bem, na sexta-feira, após falar com a mulher, achei por bem alertar a Joana sobre a minha decisão no MSN. E foi assim:
- Joana, eu vou colocar mais alguém no meu quarto. Tem algum problema?
Um minuto depois:
- Mas para viver?
- Sim.
- Não me parece que seja boa idéia.
- Porquê?
- Em primeiro lugar, porque já houve quem quisesse colocar outra pessoa no quarto, e eu não deixei. Tive leucemia e fiz transplante de medula há pouco tempo. Não posso estar em contato com muitas pessoas, porque ainda estou em tratamento.
Decidi não estender muito a conversa.
- Ah, lamento muito. Tudo bem, então. Até terça.
Desliguei o msn de tão p* que fiquei. Vi logo a jogada da garota: não coloco em questão a doença dela, só não aguento gente fdp. Ela diz que não pode ficar rodeada de gente, mas estuda na mesma faculdade que eu, só que no terceiro ano, e vai e volta todos os dias! Ora, se ela realmente não pudesse viver circundada de pessoas, nem sequer poderia ir para a faculdade, ou não é verdade?
Outra: Não sou eu que corro o risco de pegar alguma doença, é ela. É ela quem se encontra numa situação de fragilidade. E se assim é, ela que procure um apartamento para só uma pessoa! Além disso, ela tem o quarto dela. Ela que se enfurne lá e só saia quando estiver melhor! Ou não é?
O quarto em que me encontro só não foi alugado antes porque ela deu esta mesma desculpa, e provavelmente a dona do apartamento nem sequer sabe o que se passa. Esta semana vou falar com a mulher, e já pago os 200€ do quarto para depois não dizerem que ela está em vantagem por já ter pago.
É cada uma, eu não tenho sossego!
sábado, 25 de setembro de 2010
Voltamos, e espero que minha sobrinha me trate com o respeito que merece um senhor de 45
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Voltamos!
Eu acho que o meu tio finalmente se convenceu de que este blog é relíquia da família. Bicho cruel. Queria apagá-lo, acreditam? Eu é que fiz birra, bati o pé, fui obrigada a apelar à chantagem emocional e espiritual para que o velho tivesse piedade de mim!
Bem, não interessa. O importante é que estamos aqui: firmes e fortes. Ele bem mais forte e firme do que eu. Eu hoje estou um caco, e ele sabe a razão. Só desconhece que ontem fui prá night, bebi dois copos de cerveja e um Martini Bianco com suco/sumo de maracujá, e me perdi logo que desci do táxi. É verdade. Foi assim, ó:
- Deixe-me na Rua dos Navegadores, por favor. Vá pela Rua do Brasil.
O taxista:
- Muito bem.
Minutos depois:
- Quer que vá pela rua do Brasil?
Eu, pinguça, quase dormindo:
- Sim.
Ele parou, paguei, desci do táxi, e imediatamente me perguntei:
- Porra, onde é que eu estou?
Fui descendo a rua tentando me equilibrar e não conseguia entender onde eu estava. O táxi tinha desaparecido no horizonte. Quatro horas da manhã. Nada se ouvia para além dos meus passos cambaleantes. De repente, assim, do nada, me apercebi que estava perdida, sozinha e podre de bêbada:
- Puta que pariu! Onde é que o filho da puta me deixou?
São nestes momentos que dou graças a Deus por Coimbra ser um morro. Encontrava-me num local suficientemente alto para enxergar a maldita Rua do Brasil. Fui descendo a ladeira, rezando para não encontrar algum maníaco no meio do caminho. Encontrei outro bêbado. Ele vinha cambaleando de lá, e eu de cá. Parei para confirmar a localização. O bêbado disse que eu estava certa. Acreditei, afinal, eu também não me encontrava propriamente sóbria.
Moral da história: Meia hora depois de descer do táxi...cheguei em casa. Dei graças aos céus. Ascendi a luz do prédio, subi dois andares, sobrevivi. E para abrir a p*rra da porta? Após longos minutos de falhas e tentativas, lá consegui enfiar a chave no seu respectivo buraco. Dormi feliz, acordei quebrada e até agora sem entender que raio de taxista era aquele.