quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Fim.












Ao longe, a despedida:

O fim do mundo está dentro de mim;
O fim e o princípio de tudo;
O princípio de algo que não tem mais fim;
O findar de algo sem princípio.

Do meu big bang restou o vácuo de um espaço sombrio,
E dos meus olhos uma miscelânea de cores invisíveis e turvas.

O meu corpo é um planeta vazio,
E minhas verdades secaram meus rios
Perante a finitude da vida.

5 comentários:

O amor e etc. disse...

Own, que lindo o seu poeminha!
Mas eu acho triste quando encontros coisas e vidas vazias, prefiro preencher minha vida, minha existência com coisas felizes e pessoas que me fazem bem.
Perfeito, parabéns pelo poema.

afonso rocha disse...

Oh, Cô. Obrigado pela visita...
não sabia que era porta voz do tio... (eheheh) Já reparei que o vosso blog tem de tudo um pouco. É realmente um blogue ins(ex)pirado!!!!
Parece um bazar turco....
Adoro o vosso humor!
Fun tastic!!!
Apareçam.

Tb no outro (blog)
Beijo e boa semana

Nota: adorei a frase "Perante a finitude da vida"...e o resto tb.

http://orespirardopensamento.blogspot.com

Jean Valjean disse...

O que é a finitude da vida diante da infinitude dos seus mundos, sobrinha?
Como falar em finitude, mirando para a eternidade de seus pensares, criares e desejos?
Vá em frente, para o alto, como de costume. Desafie essa falsa finitude, pois ela nem pode com você.
Abreijos do tio!

Furlan disse...

Lindas as palavras da sobrinha, adorável o apoio do tio, que reconhece os infinitos da menina.
Abração de duas asas aos dois!

Anônimo disse...

Idem ao que o Vautour disse, idem.