Não sei ser aquilo que realmente sou, sem ser primeiro o que não sou. Ser aquilo que não se é, é ser da existência o seu artista, e do destino o trapezista. É preciso equilibrar-se no cordão umbilical da existência, sem rompê-lo. Quem conseguir chegar ao outro lado, ao útero que o condenou ao exílio, saberá ser daquilo que sempre foi, o complemento.
5 comentários:
Filosofia pura. Delícia de ler. Faz uns 25 anos que venho tentando introjetar, mas até agora... êêêê, nóóóóóiiisss!
Abreijos!
Como pensa... depois diz que o tio, que viu cotó num bonequinho, é que pensa muito. O tio é cotó do pensamento. Eu também.
Velho, tenho a certeza de que se eu tivesse pensado, não teria dito nada disso.
Vocês são génios, assunto encerrado.
Cô, sua genitora não lhe ensinou a respeitar os mais velhos? Se estamos dizendo que quem pensa, aqui neste espaço, é você, é você e pronto. E ponto.
Postar um comentário