Das terras mais profundas,
Içarei o teu defunto e o lavarei
Com as águas cálidas do meu
Coração.
Das terras mais profundas,
Te roubarei as larvas
Para tornar as suas carnes,
Em bichos de estimação.
Deitar-me-ei, enfim, em teu lugar,
Deixando os teus ossos postos
Em sossego.
E de olhos fechados abrirei
Uma cova ainda mais funda
Para deitar-te bem no fundo
Do meu peito.
3 comentários:
Que lindo e que dor!
Cadê a Sarah, para ler isto?
Acho que ela a invejaria.
Devo confessar que está bonito sim. Muito bem, Cô! Tá aprendendo com o tio.
Beijos!
O quê? A Cô, aprendendo cô-migo? Nada! Nasceu sabendo. A genialidade é genética. Herdou do pai, e eu nada tenho a ver com isto.
Cô, dona moça, você pensa doído, pensa sentido, pensa pensado, pensa bonito, pensa...
Abreijinhos do tio.
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